A Assunção de Maria

Por "Assunção de Maria" entende a teologia católica o fato de Maria ter sido assumida, arrebatada aos céus, isto é, elevada à Glória do Reino por Deus. Popularmente se diz que Maria foi elevada aos céus "de corpo e alma". Na definição desse dogma a Igreja não usa essa expressão, mas diz que ela foi assumida, "assunta na glória celeste". Foi Deus quem a elevou. A expressão "de corpo e alma" pretende mostrar que na sua morte Maria, por um privilégio de Deus, já foi revestida da imortalidade e recebida na plenitude da glória celeste, na vida de Deus Essa afirmação confirma o sentido da nossa vida como plenitude de felicidade em alma e corpo, ou seja a pessoa na sua integralidade. A base desse chamado dogma ou verdade de fé é a íntima associação de Maria ao destino de seu Filho e a sua santidade plena como Mãe de Deus. Há temas bíblicos que sustentam essa verdade como o texto de Gênesis 3,15: "Ela te ferirá a corporalmente! Ela foi a primeira pessoa humana tocada plenamente pelo "poder da ressurreição de Cristo" (Fl 3,10). Ela foi a primícia, a primeira a receber o efeito da plena ressurreição logo após a morte. Ela se torna o elo de ligação entre Jesus o "primogênito dentre os mortos" e a humanidade que espera a ressurreição. A festa a Assunção é a festa do nosso destino. "Desse modo, esse dogma se torna, ao lado e depois da ressurreição de Cristo, terapia para o desespero humano diante do absurdo e do vazio valorial provocado pela "morte de Deus"zado . Com um corpo espitirualizado ela está perto de cada um de nós e plenamente viva no meio do Povo de Deus (Clodovi sBoff)